Segundo a
Cetesb, a "DBO de uma água é a quantidade de oxigênio necessária para
oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma
inorgânica estável".
A DBO é normalmente considerada como a
quantidade de oxigênio consumido durante um determinado período de tempo, numa
temperatura de incubação específica. Um período de tempo de 5 dias numa
temperatura de incubação de 20°C é freqüentemente usado e referido como DBO
5,20.
Os maiores
aumentos em termos de DBO, num corpo d’água, são provocados por despejos de
origem predominantemente orgânica. A presença de um alto teor de matéria
orgânica pode induzir ao completo esgotamento do oxigênio na água, provocando o
desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática.
Um elevado
valor da DBO pode indicar um incremento da microflora presente e interferir no
equilíbrio da vida aquática, além de produzir sabores e odores desagradáveis e,
ainda, pode obstruir os filtros de areia utilizados nas estações de tratamento
de água.
No campo do
tratamento de esgotos, a DBO é um parâmetro importante no controle das
eficiências das estações, tanto de tratamentos biológicos aeróbios e
anaeróbios, bem como físico-químicos (embora de fato ocorra demanda de oxigênio
apenas nos processos aeróbios, a demanda “potencial” pode ser medida à entrada
e à saída de qualquer tipo de tratamento).
O valor da
Demanda Bioquímica de Oxigênio é usado para estimar a carga orgânica dos efluentes
e dos recursos hídricos, e com esses valores é possível calcular qual a
necessidade de aeração (oxigenação) para degradar essa matéria orgânica nas
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s).
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