Ligação Iônica


Na ligação iônica, as forças eletrostáticas atraem os íons de cargas opostas. Existe uma tendência dos elementos em perder ou receber elétrons.

Os átomos dos elementos dos grupos 1, 2 e 13, apresentam uma tendência acentuada a perder os elétrons da camada de valência e os átomos dos grupos 15, 16 e 17, apresentam, de modo geral, tendência a receber elétrons para ficar com oito elétrons na última camada.

Podemos generalizar e dizer que os metais tem tendência a formar íons positivos ou cátions pois sua energia de ionização é baixa, isto é, é necessária pouca energia para remover um elétron desse átomo, enquanto os não metais tendem a formar  íons negativos ou ânions pois o  valor de sua afinidade eletrônica é negativo, portanto, possui uma grande tendência em ganhar um elétron. 

Como cátion e ânion apresentam cargas opostas, eles se atraem eletrostaticamente, formando um par iônico. Esse tipo de ligação acarreta sempre a formação de polos então, podemos concluir que TODA LIGAÇÃO IÔNICA É UMA LIGAÇÃO POLAR.



Na clássica ligação entre sódio e cloro, o sódio cede definitivamente um elétron para o cloro, onde teremos um cátion sódio e um ânion cloreto formando uma ligação eletrovalente do sal cloreto de sódio, comumente chamado de sal de cozinha. Observe que o Na (sódio) perde sua última camada e nela havia apenas um elétron que foi cedido ao cloro, permanecendo assim com a penúltima camada que está completa com oito elétrons o que garante sua estabilidade e o cloro que ganha um elétron também fica estável por que completa seu octeto.






Créditos de imagem
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