Simbolo dos Elementos Químicos é Universal


 
Os símbolos da Tabela Periódica seguem critérios internacionais, o que permite que um elemento químico seja identificado em qualquer lugar do mundo, independente da língua ou alfabeto. Em outras palavras, o símbolo dos elementos químicos é universal.
 
O padrão adotado para a escolha da simbologia é sempre baseado no nome do elemento em latim com sua letra inicial em maiúscula, seguido, se houver necessidade, de uma segunda letra, dessa vez minúscula.
Como exemplo:
  • Ouro - Aurum - Au
  • Cobre - Cuprum - Cu
  • Prata - Argentum - Ag
  • Estanho - Stannum - Sn
  • Mercúrio - Hydrargyrum - Hg
  • Chumbo - Plumbum - Pb
  • Enxofre - Sulfur - S
 
Alguns nomes também foram concedidos em homenagem. Temos alguns exemplos como:
  • Sol - Hélius (nome grego)- Hélio - He
  • Lua - Selene (nome grego)- Selênio - Se
  • Terra - Tellus (nome latim)- Telúrio - Te
 
Lembrando que existem também influências mitológicas, da era da alquimia, aqueles de acordo com as cores, nomes de cientistas e ainda aqueles de acordo com a localização geográfica (alcalino terrosos).
Enfim  os nomes oficiais dos elementos são aqueles aprovados pela IUPAC. Há vários nomes  não oficiais, sugeridos para alguns dos elementos sintéticos, que aparecem na literatura. Para elementos de nome ainda não oficial e para elementos ainda não descobertos  utilizam-se, na tabela periódica, as denominações latinas da ordem do elemento.
 
 

TITULAÇÃO

As reações de neutralização são importantes em um procedimento de laboratório conhecido como titulação ácido-base, no qual a concentração molar de um ácido em uma solução aquosa é determinada pela adição vagarosa de uma solução básica de concentração conhecida na solução do ácido.
Uma solução de ácido é comumente transferida com uma pipeta e, assim, seu volume é conhecido. A solução da  base é usualmente transferida por um tubo de medição chamado bureta e a adição desta solução é interrompida no ponto em que o número de mols de íons H+ do ácido é igual ao número de mols de íons OH- da base, que foram misturados. A isto denominamos ponto de equivalência ( ponto de viragem), geralmente observado por uma mudança de cor de um composto, chamado de indicador.
No ponto de equivalência, a razão do número de mols de ácido no início para mols de base que foi adicionado é igual a razão estequiométrica. A bureta permite medir o volume de base adicionado, e esse volume, juntamente com a concentração da solução de base e o volume da solução de ácido, permite calcular a concentração da solução de ácido.
O papel do ácido e da base podem ser invertidos, isto é, a concentração de uma solução pode ser determinada por titulação com uma solução de ÁCIDO de concentração conhecida.



Fonte: Química Geral - Jonh Russel, vol 1
imagem: zeus.qui.ufmg.br